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Tapando o sol com a peneira

by discurso de pobre

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1.
Bituca 01:43
Dando uma volta pela cidade Poluição por toda parte Sonora, visual, pior de todas a ambiental E a maior parcela de culpa é da população Inconsequente desta ação Um crime contra a natureza É o que faz a população Destruindo de uma tal forma Que só vai causar, mais destruição. Ainda pagam pra ver, o suburbano se afogando na televisão. Ainda pagam pra ver, o suburbano se afogando na televisão.
2.
Favela 01:31
Moradia predominante nesse país hostil. Quer ver uma favela, passe aqui pelo Brasil As ruas são becos e alguns são sem saída. Então tome cuidado com a bala perdida. Somos comuns. Não olhe pro lado, não argumeta Somos comuns. Não olhe com nojo e nem estressa. Porque somos da favela. O povo é bem humilde e de bom coração. Sempre a procura de um prato de feijão Todo favelado é tirado como ladrão Mas igual Paulo Maluf não tem não
3.
Até que ponto vai chegar a hipocrisia e o egoísmo humano? Enquanto milhões de pessoas, morrem de fome pelo mundo. Outras se afortunam em restaurantes de luxo. Enquanto milhões de pessoas, lutam por um pedaço de terra. Outras se divertem, no seus, campos de golfe. Enquanto milhões de pessoas, desistem dos seus sonhos. Por não ter tido oportunidade, de tentar. Outros riem da sua cara, por você ter fracassado, mais uma vez.
4.
Falam de liberdade, mas os primeiros a se isolar. Em um ideal ridículo, só tende a piorar. Daquilo que é diferente, do seu mundo fechado. Excluindo todos, que estiver ao seu lado. O ser humano é livre pra fazer o que quiser. Desde que tenha respeito, esteja onde estiver. Independente da sua crença. Independente da sua cor. Independente da sua crença Independente da sua cor.
5.
O inferno 01:54
Camuflados de terno e gravata. Espancam e torturam, aqueles que sabe a verdadeira face, de sua história. Abusam e se lambuzam do poder. Saboreando a escravidão alheia. Como se fosse uma grande vitória conquistada. Olha com desprezo para seu semelhante. Sem nenhum sentimento de culpa. Mas o que ele não sabe Que o inferno o aguarda. E ele vai pagar, por tudo que fez. Mas o que ele não sabe, é que o inferno é aqui.
6.
Pegue suas palavras difíceis. Sua cultura inútil, enfia no seu cu. Pra que tanta modernidade e sofisticação. Sua formalidade, sem razão. Sem razão, sem razão. Mais vale duas palavras, simples de coração. Do que centenas de seu dicionário de ambição.
7.
Pela paz 01:32
Sabemos que vivemos, no mundo da hipocrisia. Em pleno país em guerra, muitos brigam pela ganância. Porque não pregar a Paz. Positiva vibração Sonho com um dia, conviver em união. A ignorância só atinge, quem não tem coragem. Muitos fracos pensam, que o mundo é uma viagem. Em pouco em pouco, está se acabando a humanidade. Eu lutarei pela paz, com fé e vontade. Paz.
8.
Queria poder acabar com a miséria. Ajudar várias criançinhas, urbanizar todas favelas Distribuir balas e pirulito pra todas criançinhas. Colocar elas nas escolas, e não pra catar latinha. Escute essa ideia. Ajude alguém que você possa. Pense nesse mundo. Que está uma bosta. Pare, pense, em mudar a situação. Doando algumas roupas, ou até um quilo de feijão. Então pare pra pensar e mudar a situação. Não fique aí parado, vendo televisão.
9.
Reversão, nos limita a uma educação. E nos passa a obrigação. De ser cobaias. De uma fralde, educacional. Ilusão pensar, que vai ter uma profissão. Carregando na bagagem, uma mera informação. Do verdadeiro saber, da competição. Saí da creche, pra prestar FUVEST. Sem saber falar a.e.i.o.u. Reversão na educação.
10.
Reprise 02:11
Muda-se os atores, mesma merda continua. Só falar, falar, e mais crianças nas ruas. Passa-se os anos, o enredo prevalece. Desvio do dinheiro, só sua conta bancária cresce. Subordinando expectadores Para seu próprio benefício Que assisti hipnotizados A roubalheira desde início Não queremos, ser figurantes dessa novela repetida. Queremos ser, protagonistas de nossas próprias vidas.

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released October 20, 2020

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discurso de pobre Humaitá, Brazil

Grindcore, desde 2002 na ativa. Ação direta e música extrema, direto do Paraisópolis, periferia de São Paulo.

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